Thursday, February 21, 2008
Nada diz
Como sentir a vida e ser ?
Caminhar ignorando o saber
Para evitar a desintegração da sua existência entre os demais.
Vidas pulsantes apressadas,
Caminhando como se alcançassem,
Mas não saem do lugar.
A inconsciência de que se é escravo rasga a talvez essência
E esta rasgada sangra e o vazio transborda.
Um dia senti suas mãos,
Elas estavam estendidas a mim, proteção,
Mas abri os olhos e não as tinha,
Foi quando caí e mesmo concluída a queda continuava caindo
E a queda tornou-se meu domínio,
Os meus sentidos curvam-se a ela e esta me tem.
Dizem que as mãos estão lá e que elas me apararão,
Mas agora não faz diferença e isto não é incomodo,
Pois há um momento em que a diferença não faz diferença.
Gosto das coisas que não dizem, porque as que dizem além de na verdade não dizerem te enganam ao te convencerem que estão dizendo.
Então caminho sobre um campo minado que já me tirou os braços
E agora as pernas e continuo caminhando, como?! Não digo e nada diz,
Mas os corpos orgulhosos e inteiros sorriem e zombam dos meus fragmentos,
Contudo é fácil permanecer inteiro quando não se sai do lugar,
Tentei fazer o mesmo, mas era tarde, não possuía mais corpo.
Mas continuo caminhando, como?! Não digo e nada diz.
Djenane K. Azevedo
E-Mail djenia01@yahoo.com.br
Rabiscado Por Poetisa
Hora 1:42 AM
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